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sábado, 27 de junho de 2009

Os talentos

No domingo do dia 21 de Junho, fizemos todos uma reunião falando dos talentos que Deus nos concedeu... Para isso, o Bruno e o Pokado ficaram responsáveis de preparar um momento em que todos pudemos lembrar-nos de uma das matraquinhas do TLC e também aprender a valorizar os dons que temos.

No começo da reunião, fizemos uma dinâmica em que dividimos 4 materiais para que cada um dos 4 grupos pudessem fazer um cubo de papel. Os materiais eram régua, 1 papel, um durex e uma caneta.
Mas nenhum dos grupos recebeu todos
os materiais necessários! Isso fez com que todos precisassem uns dos outros e gerou a maior confusão! Cada um dos quatro grupos teve que procurar o material que faltava com os outros grupos, e aí todos se ajudaram...
Depois, todos discutimos qual seria o melhor dos cubos montados. Cada grupo justificou o porquê do seu cubo ser o melhor. Todos os grupos queriam o maior números de pontos! Mas todos entenderam o porque dos materiais não terem sido distribuídos regularmente...


Em seguida às justificativas, foi lida a passagem que nos conta sobre os talentos – Mt 25, 14-30. O Bruno nos explicou que temos que utilizar os talentos que Deus nos deu da melhor forma possível, pra crescermos e edificarmos Deus e as pessoas na nossa vida.

A Suka nos leu um texto que fala do quanto somos parecidos com as pipocas. O texto por si só já mostra o seu sentido:

Como pipocas?


Como pipocas? Isso mesmo, como pipocas: Assim somos!
A pipoca antes de estourar é um simples grão de milho. Nós também somos, um a um, grãos; sementes que Deus colocou no mundo para dar frutos.
Com algo mais: talentos, e esses devem ser multiplicados para que possamos dar frutos. E voltando às pipocas, temos muito mais coisas em comum do que imaginávamos.

As pipocas são assim:

· Duras antes de estourarem, mas depois que vem para fora o que estava em seus interiores, percebemos o quanto é boa e já não é tão dura, mas sim crocante.
Às vezes somos ‘cabeças-duras’ e achamos que aquilo que sabemos fazer não é bom o suficiente para ajudar alguém, mas todos temos talentos e sabemos fazer algo de bom.

· Uma só não tem graça, é muito pouco e não faz nenhum efeito. Quanto mais, melhor.
Nós também, às vezes descobrimos que temos mais de um talento e quando somos bons, mais somos cobrados. Como os funcionários da parábola.

· Sem sal, não é tão boa, muito doce, enjoa; mas sem sabor, fica a toa.
Deus nos convida a ser o sal da Terra e luz do mundo. Ele nos deu talentos para fazermos a diferença.

· O milho pode ser usado de inúmeras maneiras: a famosa e talentosa pipoca é uma delas.
Nós também, embora façamos parte de um mesmo grupo, cada um tem talentos diferentes: cantar, palestrar, ouvir, dançar, desenhar, orar pelos outros e etc....

· A pipoca é a transformação do milho por si só, ela só precisa de sal, óleo e fogo para se transformar.
Nós, muitas vezes precisamos de fé e coragem para pôr em prática aquilo que Deus já colocou em nós; e também do fogo do Espírito Santo do Senhor, que dá vida a tudo.

· A pipoca também se parece conosco no seguinte sentido: olhando, se parece com qualquer outro grão. Mas a diferença é que, mexendo um pouco pra lá e um pouco pra cá, ela fica maior e branquinha, todas são boas, mas em formatos diferentes. Nenhuma pipoca é igual.
Nós somos assim: nenhum igual, mas todos especiais!

A Raquel nos ensinou a músicas das pipocas!

Uma pipoca estourando na panela
Outra pipoca veio logo responder
Aí então, foi aquele falatório
Que ninguém consegue entender!

É um tal de ploc
Ploc ploc ploc ploc
Ploc ploc ploc ploc
Ploc ploc ploc ploc

É um tal de ploc
Ploc ploc ploc ploc
Ploc ploc ploc ploc
Ploc ploc ploc ploc

Nosso querido Pokado nos preparou também um momento maravilhoso, ele fez um pequeno teatro sobre os talentos e também completou falando sobre a importância deles na nossa vida...


Deus nos deu a capacidade de “fazer estourar” todas as qualidades que nos concedeu no momento que nos criou. Foi infinitamente inteligente ao nos criar de uma maneira individual, pois cada um tem uma capacidade diferente: uma voz bonita, um brilho nos olhos, o próprio dom de falar de talentos, etc...
Nos criou com o propósito de sermos melhores a cada dia. Nos deu a oportunidade de aprender, de crescer, cada um conforme a Sua vontade e capacidade individual. Nos pede, Deus, que não sejamos negligentes como o servo mau e preguiçoso, aquele a quem foi dado um talento e que o enterrou. Temos a oportunidade de lucrar com o que Deus nos permitiu fazer: transformar o mundo, começando pelo nosso interior!

terça-feira, 23 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

Dia 14/06/09 – Aprender a conversar com Deus


Na última reunião do TLC, dia 14/06, fizemos uma reunião pensando na importância da nossa oração. Deus sabe o que nós queremos e o que nós precisamos, mas Ele que nos ouvir dizer, que nos ouvir confiar nele intimamente e, através de Jesus, nos ensinou a melhor maneira de pedir tudo o que nós precisamos...

Depois da oração inicial (que foi feita sem a oração do Pai-Nosso) o trecho da bíblia em que Jesus ensina o Pai-Nosso foi lido, está em Mt 7-15. Em seguida a Natália e a Letícia leram um texto que mostra um Cristão rezando a oração que o próprio Jesus nos ensinou, na ocasião do sermão da Montanha.

O texto que elas leram foi esse:


O Pai Nosso:

O CRISTÃO: Pai-nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui.
O CRISTÃO: Por favor, não me interrompas, estou rezando!
DEUS: Mas chamaste-me!
O CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou a rezar. Pai-nosso que estais no céu...
DEUS: Voltaste a chamar-me.
O CRISTÃO: Fiz o quê?
DEUS: Chamaste-me, disseste: Pai-nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que Posso ajudar-te?
O CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. Eu estou a rezar. Rezo o Pai-nosso todos os dias, sinto-me bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até concluir a oração...
DEUS: Mas como podes dizer Pai-nosso, sem te lembrares que todos são teus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se não sabes que o céu é a paz, que o céu é amor infinito?
O CRISTÃO: Realmente ainda não tinha pensado nisso.
DEUS: Mas, continua com a tua oração.
O CRISTÃO: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espera aí! O que queres dizer com isso?
O CRISTÃO: Quero dizer... Quer dizer, é... Sei lá o que significa. Como é que eu vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
O CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca tinha pensado no sentido dessa palavra ‘SANTIFICADO’... "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Estás falando a sério?
O CRISTÃO: Claro! Porque não?
DEUS: E o que fazes para que isso aconteça?
O CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração. Além disso, seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu, e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre ti?
O CRISTÃO: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. De que forma tratas os teus irmãos, qual a maneira como gastas o teu dinheiro, o muito tempo que dás à televisão e o pouco tempo que dedicas a Mim?
O CRISTÃO: Por favor Senhor. Pára de criticar!
DEUS: Desculpa. Pensei que estavas a pedir para que fosse feita a minha vontade. Se isso acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza e a comunidade.
O CRISTÃO: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a tua vontade, pois reclamo de tudo: se cai chuva, peço sol, se faz muito sol reclamo do calor, se faz frio, continuo a reclamar, se estou doente peço saúde, não cuido dela, deixo de me alimentar convenientemente ou como demasiado...
DEUS: É ótimo reconheceres tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e tu, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou a gostar dessa tua nova atitude.
O CRISTÃO: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está a demorar muito mais do que costuma ser. Vou continuar: "o pão-nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Pára! Estás a pedir pão material? Nem só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembra-te daqueles que nem conhecem o pão. Podes pedir-me o que quiseres, desde que me vejas como um Pai amoroso! Estou interessado na próxima parte da tua oração. Continua!
O CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
DEUS: E o teu irmão desprezado?
O CRISTÃO: Senhor, ele já me criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar-lhe. Preciso de me vingar.
DEUS: Mas, e a tua oração? O que quer dizer a tua oração? Chamaste-me, e eu estou aqui, quero que saias desta oração transfigurado, estou a apreciar a tua honestidade. Mas não é bom carregares o peso da ira dentro de ti, não achas?
O CRISTÃO: Acho que me sentia melhor se me vingasse!
DEUS: Não sentes não! Vais-te sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pensa na tristeza que me causarias e pense na tua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para ti. Basta que queiras.
O CRISTÃO: Podes? Mas como?
DEUS: Perdoa ao teu irmão, Eu dou-te o meu perdão e alivio-te
O CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoar-lhe.
DEUS: Então não me peças perdão também!
O CRISTÃO: Mais uma vez está certo! Mais do que querer vingar-me, quero a paz com o Senhor. Está bem, está bem; eu perdôo a todos, mas ajuda-me Senhor. Mostra-me o caminho certo para mim e para os meus inimigos.
DEUS: O que me pedes é maravilhoso, estou muito feliz contigo. E tu como te estás a sentir?
O CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca me tinha sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Continua...
O CRISTÃO: "E não me deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer exatamente o que me pedes, mas não te coloques em situações onde possas ser tentado.
O CRISTÃO: O que queres dizer com isso?
DEUS: Deixa de andar na companhia de pessoas que te levam a participar em coisas sujas e em intrigas. Abandona a maldade e o ódio. Isso tudo vai conduzir-te pelo caminho errado. Não uses tudo isso como uma saída de emergência!
O CRISTÃO: Não estou a entender!
DEUS: Claro que entendes! Já fizeste isso comigo várias vezes. Entras no erro e no pecado, depois corres a pedir-me socorro.
O CRISTÃO: Senhor, estou envergonhado!
DEUS: Tu pedes-me ajuda, mas logo em seguida voltas a errar de novo, para mais uma vez vires fazer negócios comigo!
O CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoa-me Senhor!
DEUS: Claro que te perdôo! Sempre perdôo quem está disposto a perdoar também, mas não te esqueças, quando me chamares, lembra-te da nossa conversa, medita em cada palavra que falas! Termina a tua oração.
O CRISTÃO: Terminar? Está bem, "Amén!"
DEUS: O que quer dizer ‘Amén’?
O CRISTÃO: Não sei, é o final da oração.
DEUS: Só deves dizer ‘Amén’ quando aceitares dizer tudo o que eu quero, quando concordares com a minha vontade, quando seguires os meus mandamentos, porque ‘AMÉN’! Quer dizer: assim seja, concordo com tudo o que orei.
O CRISTÃO: Senhor, obrigado por me ensinares esta oração e por me fazeres entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do mau caminho e que se querem libertar do pecado. Abençôo-te e fica com a minha paz!
O CRISTÃO: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz por saber que és meu amigo.


Depois disso, a Letícia nos explicou que, muitas vezes, temos o costume de rezar a oração do Pai-Nosso ou da Ave-Maria automaticamente, porque é muito fácil, já que já sabemos as orações de cor. Ela nos explicou que, quando rezamos, temos que estar atentos a cada palavra, a cada pedido... e que não podemos nos acostumar com simplesmente dizer palavras decoradas, a oração tem que nos transformar e as palavras têm que vir de dentro da nossa alma.

Depois, agora sabendo realmente o que significa cada trecho da oração, pudemos concluir a oração inicial com um Pai-Nosso verdadeiro.

Em seguida, fizemos todos uma dinâmica em grupo, nos reunimos em grupos de 3 a 4 pessoas e, nesses grupos, conversamos sobre o que cada um gostaria que rezassem por nós, compartilhamos fraquezas, esperanças, necessidades e rezamos uns pelos outros. Nos baseamos no que Jesus dissera em Mt 7, 7-11, “Peçam, e vos será dado”.

Depois, ouvimos a música do Padre Fábio de Melo – Mais perto, a música fala que Deus justamente nos quer junto dele, “quer que entreguemos a água para devolver o vinho”. Ele quer estar mais perto de nós... Eia a letra:

Onde é que você vai com tanta pressa
Com esse ar de quem tem muito o que fazer
Se eu posso lhe pedir alguma coisa eu lhe peço: senta aqui
Como um dia eu sentei naquele poço
E a amizade visitou meu coração
Fui amigo e o esposo que faltava e hoje pode ser também assim
Os seus olhos me revelam tanta sede e não sou indiferente a sua dor
Mas tem coisas que não faço, não são minhas, dependem somente do seu querer
O milagre se dará por duas vias
Uma é minha e a outra deixo pra você
Se você trouxer a mim a sua água eu devolvo vinho

Chega mais perto, não tenha medo
Não diga nada, silêncio é palavra que não faz segredo
Se for preciso enxugo o seu rosto
Lágrimas são fragmentos de história que posso entender

Eu lhe vejo entrelaçado em tantos erros
Machucando tanta gente sem saber
Infeliz vai se tornando pouco a pouco, por favor, queira voltar
Não prometo dar-lhe um jardim de flores
Mas prometo a força pra poder plantá-lo
E asseguro no cultivo estar bem junto, se preciso, lhe consolar
Cantaremos a semente germinada, podaremos o que não puder crescer
Cada poda há de ter ensinamento eu vou lhe ajudar a compreender
Sou o verbo do princípio feito carne
Sou o Deus que resolveu ter coração
E hoje está sentado à beira deste poço
Mirando o seu rosto, na voz deste moço, lhe dando um recado
Que se for possível espero visita, não tarde em chegar
A casa é a mesma, o mesmo endereço, espero por lá

Chega mais perto.

Depois de refletirmos sobre a música, a Natália leu a passagem Mt 5, 13-16 e a explicou. A passagem fala que nós somos o sal da terra e a Natália nos explicou que sem nós, nada pode acontecer, é preciso que saiamos e coloquemos o tempero de Deus nas coisas da vida. Não adianta estarmos aqui sem fazermos nada, Deus nos criou para sermos úteis.